ROUNDHOUSE KICK
Shift Erase
Label: Human Interface Lab
Released: March 2020
Mastering: HiLab
EN
Roundhouse Kick, Adriana Lourinho and Igor Inácio, have been busy experimenting with the sonic and emotional limits of synths and drum machines for over a decade now. Used to performing live and jamming for hours in their studio, with brilliant records to their name on local rave establishments One Eyed Jacks and Paraíso, starting their own record label Human Interface Lab feels like an extension of their practice - a breeding ground to nurture their unhinged musical imagination.
The label's first offering is their debut album 'Shift Erase' in 2020. True to the duo's nature, each track on this release was recorded in one take, recreating the same spontaneous live set flow that so often leads to ecstatic moments of synchronicity, mystery, and tension in their performances.
Menacing, skilfully programmed acid lines are offset by ethereal melodies, with big rave motifs emerging throughout in the form of spot-on basslines, cut-up vocals, and manic sound design trips. The impeccably composed drums and percussion roll with rare dexterity and inventiveness - whether they appear as broken, funky patterns or as killer four to the floor madness. Hypnotic at times, other-worldly at others, but always alive and ever-changing - these are tracks to elevate dancers into states of intangible bliss and spiritual insight.
PT
Roundhouse Kick, Adriana Lourinho e Igor Inácio, têm estado ocupados a experimentar os limites sónicos e emocionais dos sintetizadores e drum machines, há mais de uma década. Habituados a atuar ao vivo e a improvisar durante horas no seu estúdio, com discos brilhantes nas editoras nacionais One Eyed Jacks e Paraíso, a criação da sua própria editora discográfica Human Interface Lab parece uma extensão da sua prática - um terreno fértil para alimentar a sua imaginação musical descontrolada.
A primeira oferta da editora é o álbum de estreia "Shift Erase" em 2020. Fiel à natureza do duo, cada faixa deste lançamento foi gravada num só take, recriando o mesmo fluxo espontâneo do set ao vivo que tantas vezes leva a momentos extáticos de sincronicidade, mistério e tensão nas suas actuações.
Linhas ácidas ameaçadoras e habilmente programadas são contrabalançadas por melodias etéreas, com grandes motivos rave a emergir sob a forma de linhas de baixo, vozes cortadas e viagens maníacas de design de som. A bateria e a percussão, impecavelmente compostas, rolam com rara destreza e inventividade - quer apareçam como padrões quebrados e funky, quer como loucuras de arrasar. Hipnóticas por vezes, de outro mundo noutras, mas sempre vivas e em constante mudança - estas são faixas para elevar os dançarinos a estados de êxtase intangível e perceção espiritual.